O Jardim do Dragão do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) foi concebido para manter viva a memória de Macau aquando da transferência de poderes da administração portuguesa à administração chinesa da Região Administrativa Especial de Macau, a 20 de dezembro de 1999. 

De inspiração oriental, é na verdade um espaço intercultural, onde se cruzam a influência chinesa e a portuguesa, por exemplo, na calçada de estilo tipicamente português. Aí se desenha, com contornos ondulantes e escamados, o corpo de um dragão. Concebido pelos arquitetos Francisco Caldeira Cabral e Elsa Severino, foi finalizado em 1999, aquando da inauguração do CCCM, que conta também com um espaço museológico e uma biblioteca, além de um serviço educativo e de uma área de investigação.

No Jardim do Dragão podemos encontrar outros traços importantes da influência chinesa, nos bambus que ladeiam o espaço, encostados ao muro, ou no pequeno lago, onde nadam peixes, incluindo os da auspiciosa cor vermelha. Para além desses elementos, a presença de uma bela mandala, reunindo os princípios divinos do Céu e da Terra em posição invertida, convida à meditação.