A história da Casa Tait tem origem na antiga Quinta do Meio, localizada nos arredores da cidade do Porto, na zona de Massarelos, área procurada por negociantes (sobretudo estrangeiros) para a compra de terrenos para a construção das suas quintas de recreio, desde o séc. XVII.

Anteriormente a funcionar como um colégio de rapazes dirigido pelo Rev. Edward Whitely, a Quinta do Meio foi comprada em 1900 pelo negociante de vinho do Porto e naturalista, William Tait, do qual recebeu a atual designação. Entusiasta por aves e pela natureza, William Tait trocou correspondência com Charles Darwin e foi um dos pioneiros da plantação de eucalipto em Portugal. A propriedade manteve-se na posse da família Tait até 1978, ano em passou à posse da Câmara Municipal do Porto. Os jardins da antiga quinta organizam uma mata, uma coleção de camélias e um roseiral instalado no terraço sobranceiro ao Douro. 

Da sua coleção de espécies, destacam-se o monumental tulipeiro-da-virgínia (Liriodendrum tulipifera), com mais de 250 anos e classificado como árvore de interesse público, em 1950; uma magnólia-de-flores-grandes (Magnolia grandiflora) e um outro tulipeiro-da-virgínia, classificados em 2021 também como árvores de interesse público; e um bonito conjunto arbóreo de camélias (Camellia japonica).